27.9.11

É um horror...


É um horror
Passos de rinocerante
Delicadeza de um elefante
Sutileza de um camelo
Empurra as janelas
Em incêndio imaginário
Sapateia indecisões
Entre derrubar panela na cozinha
E fazer do banheiro um chafariz
Não ouço risadas etílicas
Não durmo, porque não é som frenético
De prazer voyeur
É só inconveniência: barulho!!!
Meu vizinho é um horror...

16.9.11

Imprimindo sensações...


Miro aqui este prazer. Arte de alguém em uma parede qualquer. E em um museu, apreendeu a memória, o detalhe da esbórnia. A mistura de brisa e respiração. Bailam santos em orgias; é a magia do prazer, da sedução. É a música dessa dança de sentir. É o novo olhar. No novo quadro da memória. Da arte. Da contemplação. Em cada detalhe, um pecado, ou salvação. Ângulos de sonho, culpa ou desilusão. É o aqui, a memória ou o sonho de primavera. Em evolução!!!

13.9.11

Bumerangue...


Sempre querendo voltar
Sensação bumerangue
De lugar nenhum
À imaginária casa

Lembranças são como sonho
Desse lugar diferente
Não mais existente
Apenas refúgio de criança

O personagem foi
Voltou sem "maquiagem"
Rascunho de vivida "clonagem"

E não parou nesse elo
Seguiu corrente de devaneio
E partiu para novo caminho

Sempre querendo chegar
De lugar nenhum ao velho mochilar
Partiu com muitos destinos
Quiçá seu velho e eterno mar

A chegada foi partida...
Como mola descontrolada
E o lugar sonho, a casa coração
Na eterna utopia de mirada

O personagem foi
Mas voltou por outra estrada
E o destino, paz na nova morada...

E não quer parar
Esse clone de outra cor
No eterno encanto de voar...

9.9.11

Ah, perdoem este personagem...

Palavras não são suficientes. Não dizem o que eu quero, o que eu sinto, mesmo que eu me esforce. A compreensão sai torta, virada contra mim, nesse poço de sentimentos.

Palavras enganam. Saem torpes, mesmo - ou talvez por causa da - (na) metáfora do mundo interior... Como vômito de oportunidade, mas que é a mais singela expressão do agora, do sentir. E de nunca ser...

Palavras não exprimem. A vontade de acertar. A vontade de amar. A vontade de pegar no colo. De não deixar para lá. De preencher os espaços vazios. De ser assim total para você. Para você. Nesse meu eco de indecisão...

Palavras explodem. Em mil interpretações. Em mil experiências diferentes. Em mil veias de paixão, de ontem, de hoje, com ou sem futuro.

Palavras não mentem. Mas omitem. Enganam. E o que é pior, mesmo quando querem a verdade, a transparência, a loucura, iminente, ou em sua censura...

Palavras são insuficientes. São paliativas de paixão. Impressão. Sensação. Um signo de inverdades, de tentativas fúteis de unificar o sentido do discurso.

Palavras.
Simplesmente palavras.
Demais para ser simples.
Para dizer o sentir.
Ou sentir, corretamente, o dito.
Palavras, o outro personagem, não vai entender, responder, sentir. Recíproco...
Não como as minhas...palavras.

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