Enfim, ele ( personagem) está bebendo, num lugar aconchegante. Usando um lindo sobretudo. Eu não disse se é homem ou mulher, né? Acho que isso também não é importante. Não quando se trata de sonhos, desejos, realizações e percepções.
Meu personagem está 'sozinho'. Porém, ele sabe que as pessoas precisam de companhia. Amor. Didivir alegrias e tristezas. Está sozinho e sente falta de qualquer um. Quem quer que seja. Sente falta de caridade com os mendigos (desculpe, saiu. Não devia haver mendigos em sonhos...). Bom, então vamos lá, já foi...
Sente falta de solidariedade com as pessoas vivendo em favelas para todo lado. Pronto, lá se foi o frio e o sobretudo. Voltamos para o calor. Para o inferno da falta de oportunidade. A fome. A ausência de educação. E a violência como retrato de uma estrutura ausente...
Meu personagem quer ver a maldade, embora não entenda, como criança. Quer perceber que, mesmo no frio, há uma ignorância, uma anulação social. Está em toda parte. Nos ausentes “bom-dia”, nos preconceitos raciais, sexuais, na ganância, na inveja, na desconfiança, na omissão de socorro, de sorriso, de amizade...
Já não são mais azuis, os olhos querem ser brancos, de paz, de esperança.
Um comentário:
Lindo o seu personagem, dear...nao podia ser diferente.
Beijos
L.
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