14.12.09

Estremeço....

...Estremeço, cheia de amor, pensando nos seus doces olhos, na linda promessa de cachoeiras e chopps domingos à tarde. É tão junto, tão delicioso estar com você que, sozinha, eu me sinto metade. Você é minha metade prudente. Você é minha metade calmaria. Você é minha metade família. Você é minha "metade-raízes".

Eu sinto falta de sua vida. Eu, "desapegada" do mundo, lembro de seu lindo filho querendo dormir comigo. E mexe no telefone. E quer a câmera. E quer o sorvete. E quer o chocolate. Com aqueles olhinhos espevitados, cheios de vida; quase uma síncope para se ter coragem de dizer não...

O não que é necessário dizer, na escolha de um bem maior, de um sentimento mais profundo. Que te arrasta. Que te leva para um redemoinho de sensações. Que te domestica em sonhos que você vive e quer viver com alguém. Você é tanto em mim, sem eu pedir, sem eu lutar; é só entrega, tudo junto e sacudido em meio a muita paixão, muita loucura, muito desejo.

A paciência que não tenho. E que tento aprender a cada dia, na esperança daquele sorriso tão espontâneo, daquela gargalhada tão nossa, daqueles beijos menos roubados, mais explodidos.

Você é minha metade silêncio. Você é minha metade adivinhação. Minha metade gestos e olhares. Eu sou sua metade instinto, impetuosidade. E são tantas metades que o sentimento só se multiplica... Não importa quantos “sim” possam existir, quando a resposta quer ser - e é - única, intransferível: metade sem você é só vazio, meu amor...

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