19.1.10

E foi um adeus, também não respondido...

Meu oásis, meu aconchego de memória. Mergulho fundo no paraíso dos seus olhos verdes. É sempre um transe, um convite à loucura, ao carinho, um magnetismo que me faz grudada em você.

Fecho os olhos e quase viajo no tempo de sua voz, ao meu ouvido, seu corpo tão junto, tão tão... Suspiro e é só calmaria de torpor, agitação de desejo, de saudade...

Sonho com seus dedos de colorir a percorrer meu corpo em cores de prazer, de intimidade, de pertencimento. Quase sinto, sua pele grudada a minha, no suor de desejo, de paixão, de loucura, de entrega.

Eu fecho os olhos; aperto, com força. Sinto o peso do seu corpo. Sinto a leveza de prazer. Eu sinto um só momento de união, no silêncio, no gozo, no encontro de olhares que conversam, que atravesssam medos, que ignoram qualquer passado. É o presente de alegria e conjunção; mais do que carnal.

São só flashes de espontaneidade. Uma dança de corpos e de loucura. E vinho, copo na mão, um ser largado no conforto de viver um outro alguém. Esparramado na casa coração que é finalmente sua. E é pose de desejo, é risada de um agora tão mágico, tão etílico em embriaguez sentimental.

Abandonado, seu corpo, na minha cama, minha casa, meu coração... na minha vida, fique, e se perca em mim... Comigo. Meu aconchego de memória, tudo em você é prazer, é carinho, é amor.

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