17.1.12

Episódio 51


A simplicidade etílica, e palavras se repetem
Como a chuva lá fora, mais um corpo estirado à cama
Outro copo, outro sabor, outro gozo
No nova noite que se envaidece
Roupas pelo chão, juízo embriagado
Sem palco, sem dança, sem preliminar
Pulando dias em crepúsculo singular
Que de tão mistura, parece sonhado
Lingerie, grudada ao corpo
Espelho, suor e frio sem palavras
Escova de dente. Água. Tropeços sem chave
Vem aqui, meu amor, de novo, só "maldade"
Copos e guimbas; é lixo deflagrado
De repente, resquícios encontrados
E a mente é só estrago
Sonho e pecado, tudo entrelaçado
Com o perdão da rima sem sentido
Da poesia cheia de libido
De um sábado encantado...

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Eu boto de novo a sua pinta
E você chega cheio de pinta
E pinta o sete de outra tinta
Quando pinta o desejo, não chega...

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