Num só tempo, meu personagem foi saudade, foi quimera, foi desafio, foi novidade, foi referência e referencial, sem deixar de ser labirinto... 'Sobretudo', jaqueta de couro ou nudez de ilusões...
E, no fim...aliás, não gosto desta palavra... No ápice, sabe lá quando chega, é sonho ou loucura??? Seguir ou construir...
Meu personagem quer a paz mundial, mas antes precisa da paz em si mesmo... Tem tanto a aprender... O que urge mais: esperar ou correr novamente???
Meu personagem quer a simplicidade. Daqueles tolos instantes sem explicação. Sem motivos para ser feliz. Porque o sol brilha, porque um dia você sorriu ali e o sorriso ficou pendurado na memória como um chocalho infantil, que se tenta buscar, sempre sorrindo, no prolongamento da sensação...
É respirar bem fundo porque a vida está cheia de 'recordações penduradas'. Poderíamos sacudir cada uma por dia... Como um despertador para ser feliz... No agora, no agora, no agora. Seja o que quer, seja o que for, seja o que escolher; primeiro tem de aprender a ser feliz no agora... Não condicionar felicidade em escolhas incertas ou viajantes...
O 'sobretudo' e o casaco de couro estão guardados. Nem chove, mas escorrem lembranças... O azul brilha meio tímido dentre obstáculos do social... Vermelho-amor fica rubro em covardia.... Verde é o sinal para o devaneio... Branco em possibilidades. De novo. De novo. De novo.
Um comentário:
Espero que este 'personagem' tenha encontrado um pouco da paz desejada.
Acredito que sim, ou que tenha experimentando algo parecido com isso depois de 'construir' esse belo texto.
Muitos beijos
ps: Estou ok
Postar um comentário