Não dar importância a coisas básicas como um 'bom dia', 'como você está?'. Esquecer de perguntar sobre aquele projeto tão importante, ignorar aquela crucial consulta ao médico, não perguntar sobre o concurso realizado, sobre o amigo doente, ou até mesmo da simples dor de cabeça.
É não ouvir o próximo. Não saber dialogar, expressar desejos e incompreensões. Guardar tudo para si mesmo com medo de se comprometer, de magoar. Ficar centrado em torno do próprio umbigo de problemas e esquecer que há um mundo ao redor girando sem parar...
Como anular um amor? É só esquecer que são personagens humanos. Cheios de desejos e problemas. Numa ânsia de percepção. Muitas vezes, necessitando apenas de duas palavras afáveis; um carinho para um coração carente DO ALGUÉM.
É só negligenciar presente em detrimento de escolhas e futuros impensados. Pensar tanto e esquecer de dizer, até mesmo de viver. Anular um amor é anular o amor-próprio e o amor ao próximo. Tornar o fútil, o inútil, o mais importante. É agir com cautela, educação e não com carinho, amor e preocupação.
Colocar o cérebro como trilha e mandar espontaneidade, sinceridade, para o 'buraco'. Ouvir conselhos e pensamentos lógicos. Próprios ou de outrem. Ignorar o apelo do corpo, da memória e da saudade... Personagens podem errar. E podem amar de novo. Mas algo se perde. Sempre... Mesmo que o momento passado...
Daniele Sorris
Um comentário:
Ai, Titia! Gostei muito. Apesar do tema. Sou craque em anular amores e vc descreveu bem o que eu faço. Mas espero que com vc seja diferente.
Bjos. Michelle.
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