Recordatio: Duplo Soneto de Maricá
Natureza tão sábia
Tão sublime.
Pragmatista em nossas vidas.
Aquilo que, usual, brincamos de ver.
Trouxe o vinho nas divinas uvas.
Suco fermentado de maçã; sidra.
Como Natureza, não se deve encanar. Solte a mente.
Lá vem cana. De açúcar. Agüardente, gente!
Momentos que passam. Vão e vêm.
Moinhos de saudade, fez ventar,
faz cachaça, fez sabor, faz lembrar.
E da cevada? A cerveja esperada.
Do cacau, o chocolate, nada igual!
Trigal, o pão nosso de cada dia; trigo trivial...
Natureza tão sábia.
Tão sublime.
Chove quando é preciso nascer.
Providência divina para germinar o milagre da paz.
Trouxe o frescor. A maresia.
Água para todos, quem diria...
Sem arco-íris; Colorido de instantes.
Uivar da garoa; sua voz, Natureza.
Momentos que passam.Vão e vêm.
Não se remoer; só emoção.
O resto é “cafezinho”...
Memoriae. Palavras em metonímias e metáforas.
Quanto mais eu pense, só resta agradecer.
A vocês e à Natureza.
Nenhum comentário:
Postar um comentário