Estranha ânsia do ser humano de amar e ser amado.
Tão difícil o compromisso com o gozo, porque ele passa e o exercício do momento seguinte é desafiador.
Personagem que quer correr além dos radares, que quer ser pessoal, quer ser espontâneo, mesmo remando contra a maré.
Para que flores se ali os falsos escondem os espinhos?
Melhor dores que exorcizam o sofrimento de não ser no segundo exato de si mesmo.
Estranha ânsia do ser humano de compreender.
De ver com o próprio olhar.
Quando ver um lado nada mais é do que cegueira para imensidão......
Personagem que cansa de ver, somente, o(s) outro(s) lados(s).
Não quer ver o lado, cansado, de quem vê o referido passado.
Os que mentem. Que sugam energia. Que parasitam a espontaneidade da vida.
Quer ver o náufrago eu, de tanta lamúria, tanta injúria.
Hipocrisia sem rima.....
Estranha subsistência de ver tudo...
Mas respirar acima da maré de suposições....
De respeitar o cansaço do repetido perdão.
Estranha ânsia de um personagem de se amar.
Mesmo amando ao mundo....
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