"Por favor, não vá ainda, me espera anoitecer...." Zélia Duncan
Personagem que achava que a poesia era ele. Eram eles dois. Juntos.
Na cadência da paixão, da loucura, da inconsequência de segundos que pareciam versos.
Ele achava que o céu era mais azul, que as palavras eram mais doces.
Que a água tinha sabor e que a vida era só sede....
Ele achava que a vida era uma rima com seu outro eu, calado, quieto, quase recluso.
Ele achava que a vida era literatura. Que o sonho era possível.
Ele achava que, como um milagre, o amor faria o mar de distância virar deserto.
Só que os versos continuam sem ele. Sem amor. Sem paixão. Só história.
Só que ele continua em outras rimas, outros climas, outras dores.
Os caminhos, esses sim, divididos..... Mas não se vá.... fica aqui, agarrado, nessa memória tão viva, tão perfeita. Valor. Passado. Amor. Presente.
" Baby, honey Baby.... Oh, sim, eu estou tão cansado
Mas não pra dizer
Que eu tô indo embora
Talvez eu volte
Um dia eu volto
Mas eu quero esquecê-la, eu preciso
Oh, minha grande
Ah, minha pequena
Oh, minha grande obsessão"
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