9.5.11
Quebra-cabeça ao contrário no vício de prazer...
Corpo ao meu lado
essa pela branca
esse suor, pelos roçando
É o seu cheiro
tão vivo
dentro, fora de mim
Quando somos um
vejo o brilho dos seus olhos
verdes, esperança de amor
Gosto de enrolar seus pelos
enquanto me fundo ao seu corpo
tomada por cheiros, gostos
Fala baixinho, essa voz
tão doce, envolvente
aí, eu vou, volto
Essa gota de suor
delícia, deslizando por seus braços
no compasso do prazer
É um contorno
de vida, memória
sombra mágica, rotatória
Agora eu o tenho
e o amo tão assim
tão junto, intermitente
Quando ficam lençóis virados
as marcas do seu corpo
tudo é só prazer
Amor, amor, amor
não é escolha
são elos de sentimento
Paixão é essa loucura
de ter, rir, falar, gozar
no contínuo, no "além-agora"
O ultrapassar do prazer
o jogo de memória "colorido"
em um ciclo, sem realidade
Agora, sozinha
seu corpo é o grilhão do ainda
sinto seu cheiro no ar
Mas é como chuva
vem refrescando a alma
é bom, logo passa
Amor, a gente não escolhe
paixão, a gente vive, sofre
no quebra-cabeça ao contrário
Suspiros, suspiros, suspiros
e aí de novo esse corpo
esses olhos, vício de prazer...
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