30.5.11
Vício...
Largo o copo
deixo o cigarro
não o vício de você
em cada beijo descarado
São diálogos intermináveis
o que não digo
o que sufoco
em atitudes pouco palpáveis
Largo o juízo
deixo a brisa de sonhos
nesse você, vício
São olhares sem fim
palavra morre tímida
na ilusão disfarçada
Oh, senhor
não tenho forças
não sei convencer
e nem sei o que querer
Oh, estupor
de não saber
a coisa certa
o que fazer
Gastasse eu
metade do martírio
de omitir, em palavras
à alma, talvez, desse alívio
Fadado à poesia
certo, você talvez esteja
pois não se esgota a magia
nem diante de outras rotas
Já quase sou
eu e você
de tantos papos
sonhados e esquecidos
Profana minha memória
nesse não vivido
inconsciente, pulsante
ardente, como verdadeira história
E real, você me olha
sério; eu ignoro você
séria; e me vou...
fingindo correr
Não sei convencer
não sei o que querer
oh, senhor
tampouco esquecer você...
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