14.10.06

Personagem myself...

Prefere ser esse paradoxo ambulante…

Uma pessoa que coloca o MP3 no chaveiro de casa, para não esquecer a chave… Segundo um amigo, é exagerada e verdadeira como a Dalila da música do Cazuza, cantor que, aliás, adora. Teve o seu momento Madonna, Roxette, INXS e até menudo (confessa…). Atualmente, escuta de Legião Urbana a Damien Rice, passando por Almir Sater…

Adora cabelos lisos; nas outras mulheres… Vive mudando a cor e o comprimento dos cabelos. Mesmo “Narciso”, se pudesse, passava uns dias num outro corpo, só para variar um pouquinho.

Do signo de peixes, como diz o ditado: “morre pela boca”… Normalmente diz o que pensa e vive se metendo em encrenca. Procura entender o outro lado e as atitudes dos outros, por isso, reflete demais, demais, demais. É do tipo que pensa, pensa e pula no abismo…

Nunca lembra nomes de filmes e atores, mas é capaz de citar diálogos inteiros dos filmes preferidos. Não consegue guardar os celulares dos amigos, mas ainda lembra os telefones dos amigos de infância.

Capaz de calçar meias diferentes e sair com camisa ao avesso. Adora um jeans surrado e uma sandália de dedo. De preferência, descalça. Um pretinho básico também vai muuuuito bem.

Detesta esperar e enlouquece em engarrafamentos. Movimento, movimento... Tem dificuldade para ficar quieta, mas, igual criança, colocou um filme, vira estátua. Aliás, adora crianças, sendo capaz de virar moleque junto e rolar na grama. Entretanto, costuma brincar que crianças têm prazo de validade, antes que “a pouca paciência se acabe”.

Apreciadora de uma boa noitada numa disco, num pub, ou enveredando pelos segredos de um bom livro. Com os amigos, está sempre feliz, não importa o lugar.

Detesta frustração e sabe o “nome” das suas - poucas, felizmente. Tem um “joelho de Aquiles”, mas adora andar. Se deixar, gira o mundo, devagar e sempre. Adora viajar e conhecer novos lugares. Porém, considera o próprio lar um local sagrado, onde os amigos têm passe livre. Por um amigo, aliás, é capaz de levantar às quatro da matina, embora deteste ser acordada… Não importa onde esteja, carrega os amigos em cada lembrança do coração.

Prefere sorrir a chorar, mas, sentimental, é capaz de se entristecer vendo comercial ou se debulhar em lágrimas vendo “Lassie”. Ama os animais que, para ela, representam sinceridade, pureza e lealdade.

Ama qualquer máquina fotográfica: digital, manual, ou das bens antigas. Adora escrever e diz que é como a alma escorrendo pelos dedos. Tem dificuldade de viver sem computador, sem internet, mas adora passar longos períodos no meio do nada, curtindo a Mãe-Natureza e recarregando as energias. Banho de mar, camping, salto de asa-delta, trilhas, pesca…

Não come carne vermelha, porém é louca por chocolate. Troca uma refeição por salada de frutas, com gostinho de infância e manga do sítio do vovô; manga tirada do pé, que, segundo o tio, dá gosto de vê-la comendo, lambuzando todo o rosto… Boa de garfo, é tarada por sorvete de flocos, camembert, camarão, calamaris, petit gâteau, pizza de quatro queijos, pão de alho, ceasar salad, salmão ao molho de maracujá, lula à doré, frango à francesa e qualquer prato da culinária mexicana. E, quando está longe, morre de saudade do caldinho de feijão, seja do Arco do Teles, Na Pressão, wherever…

É alérgica à maioria dos remédios. Fraca, capaz de dormir com novalgina. Mas bebe como um gambá; expressão que adora. Nunca bebe quando dirige. Por isso, fim de semana, quando tinha carro, quase sempre o carro ficava parado na garagem…

Para os amigos do trabalho, é sempre uma surpresa o fato dela fumar, beber e saber se divertir como ninguém. Para os amigos de farra, inacreditável a seriedade no trabalho.

Danizinha, Dani, Danita, Dan Dan , Dã, Cris, Little Dani, Danielita, Possum… Não importa o nome, ela prefere ser um paradoxo ambulante do que ter aquela “velha ( ‘e imutável, padronizada’) opinião formada sobre tudo”!!!