9.9.11

Ah, perdoem este personagem...

Palavras não são suficientes. Não dizem o que eu quero, o que eu sinto, mesmo que eu me esforce. A compreensão sai torta, virada contra mim, nesse poço de sentimentos.

Palavras enganam. Saem torpes, mesmo - ou talvez por causa da - (na) metáfora do mundo interior... Como vômito de oportunidade, mas que é a mais singela expressão do agora, do sentir. E de nunca ser...

Palavras não exprimem. A vontade de acertar. A vontade de amar. A vontade de pegar no colo. De não deixar para lá. De preencher os espaços vazios. De ser assim total para você. Para você. Nesse meu eco de indecisão...

Palavras explodem. Em mil interpretações. Em mil experiências diferentes. Em mil veias de paixão, de ontem, de hoje, com ou sem futuro.

Palavras não mentem. Mas omitem. Enganam. E o que é pior, mesmo quando querem a verdade, a transparência, a loucura, iminente, ou em sua censura...

Palavras são insuficientes. São paliativas de paixão. Impressão. Sensação. Um signo de inverdades, de tentativas fúteis de unificar o sentido do discurso.

Palavras.
Simplesmente palavras.
Demais para ser simples.
Para dizer o sentir.
Ou sentir, corretamente, o dito.
Palavras, o outro personagem, não vai entender, responder, sentir. Recíproco...
Não como as minhas...palavras.

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