11.9.12

Tempos fechados....

Prédios. Prédios. Prisões
Silêncio de alma
Correntes de tradicional
30 mil kms de labirinto

Sem caminho, pausa
Mundo de horas repetidas
Pessoas sem sentido
Sem sentir. Sem. Sem

Vazio de seres em si
O mesmo. Igual. Ilusão
Sossego sem amanhã

Passado sem conexão
Cotidiano sem paixão
Emoção sem juízo

Fechar as portas
De si mesmo
A esperança encerrada
De memórias entrelaçadas

Sem vocabulário
Repete o sem prazer
Arrasta a orgia
Ilude o amanhecer

Vaga lembrança
É como crack de ilusões
Símbolos de identidade

Sentindo o inexorável
De insônia impalpável
Em pesadelo inviável....

3.9.12

Confuso, confuso, confuso personagem.
Logo ali um Rio de sonhos, esperanças e expectativas.
Família de corpo, de alma, de sangue, de futuro.

Aqui, um corpo, entregue aos prazeres
Luxúria em cada segundo de sobrevivência
Sob os auspícios de amigos de guerrilha

No limiar da desrazão
Um coração cansado de ilusão
Mas que não abandona o sonho. Não.

Há quem diga demais
E há quem tema proferir o desejo
E há quem não saiba não ser escolhido
(mesmo sem querer espelho)

Consufo, confuso, confuso personagem.
Quando deixou de acreditar em pressentimento?
Quando deixou de ser clara a inaptidão para decidir?

Maré cheia de desejos, amor e ilusões de prazer.
Onde está este feeling sem lugar?
Que fazer com o impensado sem sonhar?

Maré de uma direção. Incerta certeira.
Quando o sem sentido tomou lugar?
Vinho na cabeça. Banho em par trocado

Maré de pensamentos no outro
Vida de experiências sem sentido
Não permitem decisões de entreouvido

Preciso de você. Sem você, isso vai ser ontem.
Não vou saber ficar.
Não sem decidir, mesmo ao sonhar.

Não vejo como
Confuso, consufo, confuso persosonagem
Pode me mostrar algum caminho?