11.9.12

Tempos fechados....

Prédios. Prédios. Prisões
Silêncio de alma
Correntes de tradicional
30 mil kms de labirinto

Sem caminho, pausa
Mundo de horas repetidas
Pessoas sem sentido
Sem sentir. Sem. Sem

Vazio de seres em si
O mesmo. Igual. Ilusão
Sossego sem amanhã

Passado sem conexão
Cotidiano sem paixão
Emoção sem juízo

Fechar as portas
De si mesmo
A esperança encerrada
De memórias entrelaçadas

Sem vocabulário
Repete o sem prazer
Arrasta a orgia
Ilude o amanhecer

Vaga lembrança
É como crack de ilusões
Símbolos de identidade

Sentindo o inexorável
De insônia impalpável
Em pesadelo inviável....

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