26.7.09

Acorde!

Assim como não olhamos o teto com goteiras e a vastidão de estrelas no céu, não pensamos em simples situações do cotidiano.

Já pensou no quanto de dignididade representa você andar sozinho, caminhar, comer, dirigir, ter seu direito de ir e vir? Mais simbólico ainda é o fato de ir ao banheiro.

Imagina que esteja com uma urgência danada para ir ao banheiro, mas precisa de alguém para te levantar, para te ajudar a arriar as calças e a sentar. Uma vez lá, você senta, faz o que deve fazer - não vou entrar em detalhes escatológicos...- mas tem de esperar alguém para sair do banheiro. Ou, pior, executar o ritual diário de excreção com alguém, impaciente, olhando para você.

Quer beber água e precisa de alguém para pegar, quer organizar suas finanças, mas cada um dos seus papéis está um lugar diferente; se tiver de fazê-lo, terá de pedir para alguém procurar por eles, tentando entender a sua lógica...

O segredo está em cada gesto simples que fazemos, mas que podemos fazer sozinhos. Há os que não levantam da cama. Para os que podem, que o façam literamente e também andem com suas vidas!

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