2.7.09

"É o que não se pode ver sem o requinte da tristeza..."

Uma estranha névoa ao redor. O friozinho arde no rosto, cheirando à manhã. Orvalho escorrendo pelas janelas do carro, turva é a sujeira dos amanheceres intermitentes....

A brisa corre, arrepio de cheiro, de memória, de novidade. A névoa acompanha. É possível ver, mas os sonhos de nuvens seguem, acompanham o carro, como um tapete de algodões....

Inebriante o ar. É azul, piscina, diferente. Quase confunde o sinal, a pista, o caminho.

De novo. Branco, branco, branco. Que parece neve. Um branco seco. Folhas de esperança, um olhar diferente, mais, para ser visto............. O que é isso, o que é isso, o que é isso? Revira os olhos, curiosidade à flor da pele.

Dançando, no céu rente, as nuvens pintadas, conjugando o branco do verbo vi(m)ver. Lá na esquina, o carro, de portas abertas. Pescoço esticado. Afoito e caloroso olhar e... pingos... Do branco ao arco-íris de derretida bruma..........

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