Concentração. Sempre uma questão, novamente, com o perdão das pobres rimas... Personagem envolto em mídias e redes sociais de desilusão. Do pior do ser humano. Da direita, ultra... ultra entristecedora.
Meses de silêncio. O problema não é a falta de pensamentos. Dizeres. Voz. Falta mesmo de crença nesse estranho "porvir atual"... O estagnar em uma cidade, ainda que no eterno sonho, ainda que por escolha, é angustiante. Personagem Hermes, acordado; mensagem de devaneio aos deuses pulsando...
Concentração. Sempre uma questão. Tem África. Tem Colômbia. Tem Rio. Tem Rio. Tem rio de indecisões e saudades. Tem surpresa. Mas tem corda bamba para sacudir a tão certa espontaneidade, no sopro, no limite da ética, tão auto-cultuada. Personagem atônito, congelado.
"Saudade é despedida
Morrer um dia vem
Mas amar é profundo
E nele sempre cabem de vez
Todos os verbos do mundo
E nele sempre cabem de vez (...)"
Entre Mary Shelley, Bowler, Lobo, Bardin, janelas e mais janelas, mas o som vem lá do corredor. Ecoa o tia, tia, tia. E lá vai o personagem, aberto em sorrisos. De absorto em pensamentos a encontrado em risadas. Gargalhadas sem fim. Corre aqui, corre para lá. Esconde ao lado. Papel no chão é engraçado. Espelho em si, no passado, logo ali, parado, de frente. Corre aqui, corre para lá. Esconde. Dá risada. Personagem escolha. Parar temporariamente não é para parar. Não para esse personagem.
Estende os bracinhos e não há espaço para mais nada... Só gargalhadas entre um par de olhos profundos de um futuro cheio de esperança.
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